A automedicação pode levar ao aparecimento de diversas enfermidades e à ocultação de sinais e sintomas de doenças em evolução, atrasando o diagnóstico e o tratamento correto. A automedicação pode oferecer um risco de vida.

As principais situações que motivam a automedicação:

Tosse, resfriado comum e gripe, congestão nasal, febre, cefaleia, diarreia, má digestão e cólica abdominal.

Os medicamentos mais usados pelas pessoas que se automedicam são: analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios.

Fatores que influenciam o uso da automedicação
  • Grande variedade e disponibilidade de medicamentos;
  • Publicidade indiscriminada;
  • Qualidade da assistência de saúde, nomeadamente a dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde;
  • Venda livre de alguns medicamentos.

“O medicamento é visto como símbolo da recuperação e obtenção de saúde”.

Muitas vezes as pessoas não percebem a influência da publicidade no seu dia-a-dia. A publicidade de medicamentos só traz informações gerais, não apresentando riscos e restrições do uso dos mesmos, mostrando uma falsa realidade de segurança.

Armazenamento inadequado dos medicamentos
  • Armazenamento de remédios na cozinha e na casa de banho, locais com risco de humidade e calor, alteram a qualidade do medicamento;
  • Medicamentos com prazo de validade ultrapassado;
  • Quantidades insuficientes para o tratamento correto.

A automedicação é cada vez mais comum e reconhece-se que o acesso à farmácia para a automedicação é uma prática em Portugal.

A automedicação é um problema grave de saúde pública. Sempre que sentir mal-estar deve consultar o seu médico, que acima de tudo é a pessoa mais indicada para o ajudar nos seus problemas de saúde.

AUTOMEDICAÇÃO. CUIDE-SE! VIVA MELHOR!

Dez/2018