A idade, o stresse e uma má postura estão entre as principais causas de dor no pescoço. O problema é comum a indivíduos sedentários, mas, com alguns exercícios simples, pode encontrar a solução para o desconforto.
A dor no pescoço ocupa o pódio dos problemas musculoesqueléticos mais frequentes, sendo apenas ultrapassada pela dor de costas. Esta dor é uma consequência da degeneração óssea natural do envelhecimento, designada “espondilose cervical”, que afeta mais fortemente as mulheres.
Embora se trate de um processo natural, o problema pode ser agravado por questões como o stresse, a adoção de posturas incorretas, o uso de calçado desconfortável e desadequado e o hábito de carregar peso excessivo. A sensação de pescoço dorido e hirto é comum a quem passa muitas horas sentado ao volante ou em frente ao computador.
O sedentarismo não beneficia as articulações. Porém, a repetição de alguns exercícios simples permite mitigar ou aliviar as dores e contribui para uma melhor postura. Com alguns movimentos lentos, combinados com alongamentos suaves, é possível relaxar esta zona do corpo e recuperar o bem-estar. A DECO PROTESTE descreve em pormenor estes exercícios, que pode fazer, em casa ou no escritório para diminuir e acabar com o desconforto no pescoço.
O que causa a espondilose cervical?
O pescoço é formado por sete ossos: as vértebras cervicais. Estão ligadas por articulações que, em conjunto com os ligamentos e os músculos do pescoço, nos permitem movimentar a cabeça em diferentes direções.
Os ossos do pescoço repousam sobre discos – cartilagens que separam as vértebras. O envelhecimento torna estes discos mais estreitos e desgasta as articulações. O resultado é a redução do espaço entre os ossos, ou espondilose.
Esta condição pode não ter consequências maiores, mas é frequentemente acompanhada do aumento da dor e do desconforto na zona do pescoço. Pode ainda implicar sintomas mais graves e desconfortáveis, como rigidez na cabeça, falta de equilíbrio, dormência e debilidade nos braços.
A incidência da espondilose cervical é maior a partir dos 50 anos, mas a sua evolução pode ser muito atenuada se evitar o sedentarismo e outros comportamentos nocivos. Fazer exercício físico leve ou moderado, vigiar o peso corporal e a postura corporal e evitar carregar pesos excessivos são algumas das medidas que pode adotar para travar o problema.