Para a governante, a deteção precoce de doenças e a promoção de hábitos de vida saudáveis são pilares fundamentais para a melhoria do estado de saúde
“O tema dos rastreios e da prevenção é, sem dúvida, um dos mais importantes desafios que a saúde pública enfrenta atualmente e é, também, uma das prioridades deste Governo”, afirmou a Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, na Conferência ‘Rastreios e Prevenção – Há Mais Saúde na Farmácia’, organizada esta terça-feira, dia 5 de novembro, pela Associação Nacional das Farmácias, no auditório da sua sede, em Lisboa.
Para a governante, a deteção precoce de doenças e a promoção de hábitos de vida saudáveis são pilares fundamentais para a melhoria do estado de saúde, para a qualidade de vida das populações e, igualmente, para a sustentabilidade do sistema de saúde.
Na sua opinião, as farmácias comunitárias, “com a sua capilaridade e proximidade aos cidadãos”, desempenham um papel importante nestes contextos”, enquanto “ativo estratégico para o nosso sistema de saúde, constituindo um primeiro ponto de contacto para muitos portugueses”.
Um exemplo disso, é a participação das farmácias na prevenção primária, “como parceiros nas campanhas de vacinação sazonal do Serviço Nacional de Saúde”.
Um papel que se estende a mais áreas, nomeadamente à prevenção secundária, ao nível da deteção precoce, “através do seu envolvimento nos diversos programas de rastreio”.
Projeto piloto para rastreio do cancro do pulmão
Ana Povo notou, ainda, que para o Ministério da Saúde, “as doenças oncológicas e a sua prevenção são uma prioridade, e por isso recentemente anunciámos o alargamento da idade de início do rastreio do cancro da mama para os 45 anos” e revelou que irá avançar, em breve, um projeto piloto para o rastreio do cancro do pulmão.
Para a secretária de Estado, “o futuro da saúde passa por uma maior colaboração entre todos os atores envolvidos”, com as farmácias e os farmacêuticos, os médicos, os enfermeiros, os técnicos de saúde e os cidadãos a “trabalhar em conjunto para construir um sistema de saúde mais eficiente e gerador de valor em saúde, mais humano e sustentável, e mais centrado nas reais necessidades das pessoas”.