Após um ano de infeção, o número de pessoas com sintomas prolongados é menor – cerca de 40% -, mas as queixas são, principalmente, entre mulheres e pessoas mais velhas, com destaque para dores nas articulações e sintomas neurocognitivos.
Cerca de nove meses depois de terem sido infetados pela covid-19, 60 em cada 100 indivíduos apresentavam sintomas prolongados da doença (covid longa), segundo um estudo da Escola de Saúde pública da Universidade Nova de Lisboa, divulgado esta quinta-feira.
Já ao final de 12 meses após a infeção, o número de pessoas com covid longa diminui, mas ainda assim, mais de 4 em cada 10 indivíduos apresentam sintomas.
Os sintomas são mais comuns entre as mulheres e as pessoas mais velhas e destacam-se as dores nas articulações e sintomas neurocognitivos. No entanto, encontram-se descritos mais de 50 sintomas, sendo os mais frequentes o cansaço, dificuldades respiratórias, alterações do olfato e paladar, cefaleias, dor torácica, alterações da concentração e memória, indica ainda a investigação.
Um ano após o internamento por covid-19, 35 em cada 1.000 pessoas registaram um novo evento cardíaco ou vascular.