- Implementação da primeira campanha de imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório em idade pediátrica
- Irá proteger cerca de 62 mil crianças, com um investimento estimado de 13,6 milhões de euros, e contribuir para reduzir número de infeções respiratórias e idas às urgências
- Operacionalização de medida prioritária do Plano de Emergência e Transformação da Saúde, seguindo recomendações da DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje, segunda-feira, dia 12 de agosto, a Norma que concretiza a introdução da imunização sazonal contra a infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em idade pediátrica, para a época outono/inverno 2024-2025.
Com a adoção desta campanha prevê-se proteger cerca de 62 mil crianças representando um investimento estimado de 13,6 milhões de euros, por parte do Governo.
A introdução da imunização contra o VSR acontece sob proposta da DGS, que teve em consideração, entre outros fatores, a epidemiologia da infeção em Portugal, o risco acrescido de desenvolvimento de doença grave e hospitalização e a segurança do medicamento.
Assim, a partir de 1 de outubro de 2024, a imunização contra a infeção pelo VSR estará disponível de forma gratuita em todas as maternidades dos sectores público, privado e social, para as crianças nascidas entre 1 de outubro de 2024 e 31 de março de 2025; e nas instituições de saúde do SNS para as crianças nascidas entre 1 de agosto de 2024 e 30 de setembro de 2024, e crianças com fatores de risco definidos.
Esta campanha operacionaliza uma das medidas prioritárias incluídas no Plano de Emergência e Transformação da Saúde, apresentado pelo Governo em maio de 2024. É uma estratégia de prevenção que tem o objetivo de proteger as crianças, particularmente nos primeiros meses de idade, e reduzir a suscetibilidade individual, a carga de doença e o impacto na utilização de serviços de saúde, nomeadamente o recurso às urgências hospitalares, e de internamentos associados.
A DGS, em conjunto com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e outros parceiros, irão assegurar a vigilância epidemiológica do VSR, bem como a monitorização e avaliação do impacto desta campanha de imunização.
Esta medida demonstra uma aposta clara na prevenção da doença e na promoção da saúde e bem-estar social das crianças e das suas famílias, ao invés de se reagir através da prestação de cuidados curativos.