Em Portugal, estima-se que cerca de 35% da população adulta sofra de doença venosa crónica (DVC), um problema que chega a ser responsável por aproximadamente um milhão de dias de trabalho perdidos.
Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de varizes, isto é, veias doentes, dilatadas, localizadas debaixo da pele, geralmente nas pernas ou coxas. Diferentes dos derrames, que são pequenos vasos sanguíneos finos em tons de roxo ou azul, as varizes ocorrem quando as válvulas das veias não fecham, fazendo com que o sangue não circule de forma adequada e se acumule.
Da mesma forma, a doença venosa crónica resulta de uma insuficiência das válvulas nas veias que dificulta o retorno venoso, acumulando os líquidos na região das pernas e, por consequência, aumentando a pressão nas veias. É por estas razões que os pacientes geralmente se queixam de inchaço, peso e dor nas pernas.
Este desconforto que aparece mais no fim do dia, apesar de ser muitas vezes normalizado, não deve ser menosprezado, especialmente entre quem se enquadra dentro dos grupos de risco. Entre os mesmos, salienta-se as mulheres grávidas ou que tomam anticoncecionais orais, pessoas com antecedentes familiares, idosas ou obesas, bem como quem é sedentário e fumador.
Em termos de tratamento, há várias abordagens que os profissionais de saúde podem recomendar, desde medicamentosa, optar pelo uso de meias elásticas de compressão ou até recorrer a intervenções cirúrgicas.
Atualmente há também uma tecnológica inovadora minimamente invasiva para o tratamento de varizes, o Vasculaze, da InMode Lda. Trata-se de um laser díodo para a correção de lesões vasculares, onde se incluem varizes e derrames, que opera com precisão e atinge até os vasos maiores, devido à luz que penetra profundamente o sangue, coagulando-o por toda a veia.
O efeito do tratamento tem uma duração prolongada no tempo e não são necessárias sessões de manutenção.
Porém nunca é demais relembrar que a melhor opção passa pela prevenção, daí ser essencial a prática de exercício físico, evitar permanecer em pé ou sentado durante longos períodos e não usar roupa muito apertada.
Um artigo de Clara Pueyo, Country Manager de InMode em Espanha e Portugal.