O Produto do Ano, sistema de avaliação mundial que distingue produtos que se destacam pela inovação, realizou um estudo que mostra o impacto dos produtos farmacêuticos na qualidade de vida dos consumidores. Os resultados evidenciam que 92% dos interpelados afirmam ter confiança ou muita confiança nos produtos farmacêuticos atualmente disponíveis no mercado.
Além do grau de satisfação, os inquiridos revelaram ainda a forma como estes artigos melhoram a sua qualidade de vida, sendo que 85% referiu o alívio de sintomas, 57% o controlo de condições de saúde, 42% a melhoria da função física ou mental e 21% o aumento da longevidade.
No momento da tomada de decisão referente à escolha dos produtos farmacêuticos, os consumidores tiverem em conta diversos critérios, sendo a “eficácia” o fator mais relevante, com 72% dos inquiridos a priorizar esse aspeto. A “segurança” foi a opção de 61% e o “preço” e a “recomendação” de um profissional de saúde foram também parâmetros escolhidos por 55% dos entrevistados. Por outro lado, 28% dos consumidores valorizam a “inovação” e a “marca”.
José Borralho, CEO do Produto do Ano Portugal, afirma que “é de extrema importância que a indústria continue a produzir e fazer chegar ao mercado produtos seguros e eficazes que atendam às necessidades dos consumidores”.
Relativamente aos produtos procurados pelos consumidores e mais especificamente no setor dos suplementos, 71% dos inquiridos valoriza os que promovam abordagens holísticas para o bem-estar. Além disso, os produtos de magnésio foram mencionados por 80% dos entrevistados, que destacam os seus benefícios para a saúde muscular e recuperação após o exercício.
O estudo realizado contou com uma amostra de 907 participantes, dos quais 367 eram do sexo feminino, 321 do sexo masculino e 2 não-binário. Em relação à faixa etária, 42% dos inquiridos tinha entre 35 a 44 anos, 25% entre os 26 e 34, 21% entre os 45 e 54, 7% acima de 55 e, por fim, 6% tinha uma idade compreendida entre 18 e 25 anos. Quando à distribuição geográfica, a maioria dos entrevistados reside na Grande Lisboa (37%), seguindo-se o Centro (21%), o Norte (17%), o Grande Porto (16%), o Algarve (4%), as Ilhas (2%) e o Alentejo (1%).