Ministro da Saúde elogiou “documento participativo” agora apresentado.
O Plano Municipal de Saúde do Porto, apresentado esta segunda-feira, dia 13 de fevereiro, é um exemplo de um “excelente documento participativo, com profundo envolvimento da sociedade e de outros parceiros, como instituições do setor social e de um vasto conjunto de estruturas, e isso torna muito mais exequíveis as medidas que são propostas”. Foi desta forma que o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, definiu o documento apresentado, insistindo que “legitima a democracia local” e que “dá solidez às opções estratégicas feitas”.
“O Plano Municipal de Saúde é muito relevante pelas opções que faz. Uma estratégia tem de fazer opções. Se uma estratégia for para incluir tudo, não vale a pena e faz-se antes uma auscultação pública e uma lista que inclua tudo”, defende o Ministro da Saúde. Para o governante, o plano tem escolhas muito importantes, que respondem a necessidades nos vários ciclos de vida, optando por capacitar os cidadãos de conhecimentos e respostas.
O Ministro saudou, uma vez mais, o documento, salientando a forma como apresenta o Diagnóstico, a Definição das Estratégias e Objetivos, a Definição do Plano de Ação e a Adaptação do Plano de Ação às mudanças trazidas pela pandemia, até à consolidação desta informação em três eixos: Capacitação/Formação; Coordenação de respostas e meios; e Melhoria da acessibilidade. Depois, elencou alguns exemplos práticos de propostas em áreas como Crescer e Envelhecer no Porto; Bem-estar emocional, psicológico e social; Alimentação equilibrada; e Consumos.
Para Manuel Pizarro, mudar comportamentos é certamente o desafio mais complexo, mas crucial para que Portugal mantenha excelentes indicadores em termos de saúde, o que passa por criar uma “agenda coletiva de promoção da saúde”.
A ferramenta estratégica de gestão e desenvolvimento social do Município agrega vários eixos orientadores para potenciar a saúde e bem-estar dos indivíduos e das comunidades, facilitando o desenvolvimento do trabalho abrangente, complementar e sinérgico que ao consolidar as condições organizacionais, potencie os recursos existentes maximizando-os no domínio da saúde, contribuindo para respostas eficazes às reais necessidades em saúde da população e consequente redução das iniquidades.
O Plano Municipal de Saúde foi elaborado em estreita articulação com os Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACeS) do Porto (ACeS Porto Ocidental e ACeS Porto Oriental), tendo sido feito um levantamento exaustivo e compilação de toda a documentação de suporte ao diagnóstico de situação que serviu de base à consensualização das propostas dos eixos prioritários.
De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2023/02/14/plano-de-saude-do-porto/